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Nota da Administração: O texto abaixo é a descrição ipsi literis dos documentos originais elaborados pelo Professor Arthur Luponi, Vexilólogo e Heraldista, datados em 24 de novembro de 1976, que encontram-se na sede da Prefeitura Municipal de Indianópolis.
Descrição - A bandeira do Município de Indianópolis, de forma retangular com a maior dimensão no sentido horizontal, é desenhada na proporção de 14 (quatorze) módulos de altura por 20 (vinte) módulos de comprimento.
O campo retangular da bandeira é cortado em 5 (cinco) faixas horizontais, sendo a do meio, de cor vermelha, o dobro da faixa superior ou inferior, ambas, de cor azul, sendo estas, por sua vez, separadas da faixa central por duas outras, mais estreitas, de cor branca.
No centro da faixa vermelha, no anverso ou no reverso da bandeira, são representadas 8 (oito) flechas estilizadas, amarelas, do mesmo tamanho, postas equidistintamente com as pontas voltadas para fora: quatro em cruz, e outras quatro, em aspas. A 1ª e e 5ª flechas tem as suas pontas tocando os traços do cortado da faixa vermelha.
Notas - A proporção desta bandeira é identica à da Bandeira Nacional. A tonalidade das cores é azul-cerúleo, para as duas faixas (superior e inferior); branco-níveo, para as duas faixas estreitas, intermediárias; amarelo-ouro, para as oitos flechas estilizadas; e vermelho-vivo, para a faixa central.
Simbologia - O azul-cerúleo, nas faixas superior e inferior, é a cor simbólica de justiça, lealdade, perseverança, dignidade, firmeza incorruptível, perfeição... (Guelfi, 64; Asêncio, 63; e Ronchetti, 126).
O branco- níveo, nas duas faixas intermediárias, mais estreitas, simboliza particularmente o esírito reinande de paz e amizade nos dos habitantes de Indianópolis. É a cor que substitui, nas bandeiras, o metal prata, símbolo heráldico de pureza, beleza, felicidade, equidade, integridade, verdade, paz, amizade... (Guelfi, 51; e Asêncio, 61).
O vermelho-vivo, na faixa central, mais larga, é a cor simbólica de coragem, valor, galhardia, audácia, domínio, valentia, honra, caridade... (Guelfi, 459; e Asêncio, 62).
As oito flechas estilizadas tem dupla simbologia: a) Lembram o núcleo silvícola que povoou inicialmente esta região paranaense. Nota-se o topônimo INDIANÓPOLIS, de formação híbrida, que se originou de indiano (ou índio): aborígene indígena; e polis (do grego): cidade. Esses seres humanos viviam às margens de um rio que, mais tarde, passou a chamar-se - "rio dos índios"; depois propriamente RIO DOS ÍNDIOS, o qual banha o Município, e que favoreceu a denominação dada ao lugar - INDIANÓPOLIS. b) Oito são as flechas estilizadas, por evocarem os nomes dos oito pioneiros que desbravaram as matas desta região, e foram os seus primeiros povoadores:
Arnaldo Rodrigues Alves
Benedito José Barbosa
Antônio José Barão
José Martins
Elizeu Céfalo Linares
Joaquim lavos André
Felisberto Nunes Gonçalves
e Nelson Borges de Medeiros.
Escolheu-se a cor amarela, que substitui, nas bandeiras, o metal ouro, por ser o símbolo heráldico de fé, amor, alegria, riqueza, força, poder, esplendor, glória, soberania, solidez, prosperidade... (Guelfi, 291 e 396; Asêncio, 60; e Ronchetti, 192).
Descrição - O Brasão de Armas do Município de Indianópolis compôe-se de um escudo de formato "samnítico" (ou francês moderno), flanqueado em pala, de blau (azul), prata e blau (azul), com bordarura cosida, de goles (vermelho), carregada de oito estrelas de prata, de cinco pontas com uma delas cotada para cima e disposstas 3-2-2-1.
O 1º e 2º flancos são carregados em de um caduceu, centrado, em metal ouro. No centro do escudo (mais largo), é figurada uma cabeça de índio, de carnação, posta de perfil e voltada para a destra, coroada de um cocar de penas, em sua cor (vermelho, amarelo, verde, branco, azul, rosa etc),
O chefe do escudo, em metal prata, é carregado de uma arruela de blau (azul), centrada, onde se figuram as ARMAS da Família dos Bulhões, a quem pertenceu o glorioso taumaturgo português - Santo Antônio (de Lisboa ou de Pádua, como é sempre incovado) - o qual é o Padroeiro do Município de Indianópolis, e que consiste de um escudete de prata, carregado de uma cruz grega em esmalte goles (vermelho), solta, maçanetada de doze bolotas de ouro com os casculhos de sinopla (verde).
No contrachefe diminuto do escudo, em esmalte sinopla (verde), são representadas, em toda a sua extensão, duas faixas estreitas, sinuosas e equidistantes, em metal prata.
Como timbre do escudo, tocando-o, é figurada uma coroa mural, de cinco torres visíveis, em metal prata, com os portões e janelas de sable (preto).
Como suportes, são representados dois ramos de café, frutificados, um à destra, outro à sinistra, ambos dem sua cor, e passados em aspa, sob o escudo.
Num listel, em esmalte goles (vermelho), com as pontas dobradas e terminada em fâmula, brocante sobre os pés entrelaçados dos dois suportes, é gravado, em toda a sua extensão, o topônimo INDIANÓPOLIS, em caracteres maiúsculas do tipo "Franklin Gothic", e em metal prata.
Nas pontas em flâmula, são gravadas as abreviaturas cronológicas "2-2-1967", à destra; e "14-12-1968", à sinistra, ambas em metal prata.
Simbologia - Adotou-se o escudo de formato "samnítico" (também chamdo de francês moderno) - por ser o que mais de adapta às "peças heraldicas", permitindo melhor harmonia no conjunto e maior amplitude em sua exceção.
O esmalte blau (azul), no 1º e 2º flancos, é, como na Bandeira Municipal, a cor simbólica de justiça, lealdade, perseverança, dignidade, firmeza incorruptível, perfeição... (Guelfi, 64; Asêncio, 63; e Ronchetti, 126).
O metal prata no centro do escudo, é o simbolo heraldico de pureza, beleza, felicidade, equidade, integridade, verdade, paz, amizade (Guelfi, 51 e Asêncio, 61). Escolheu-se o metal prata (que substitui o branco nos brasões de armas) para o chefe de escudo, por ser esta a cor litúrgica de Santo Antônio de Pádua - Padroeiro do Municípío de Indianópolis, e festejado no dia 13 de junho.
O esmalte goles (vermelho) - na bordadura cosida - é a cor que, em Heraldica, simboliza coragem, valor, galhardia, audácia, domínio, valentia, honra, caridade... (Guelfi, 459; e Asêncio, 62).
O escudete prata, brocante sobre a arruela de blau (azul), no chefe do escudo é da Família Bulhões, de onde provém Santo Antônio.
Santo Antônio (de Lisboa ou de Pádua) era filho de família nobre de Portugal. Seu pai se chamava Martim de Bulhão, e sua mãe, Dna. Teresa Taveira. Seu nome, antes de receber o hábito da Ordem Franciscana, era Fernando Martim de Bulhão. Os nomes "Martim" e "Bulhão" só muito séculos mais tarde se transformaram em Martins e Bulhões, como presentemente se usam.
A cabeça do indio, de carnação, e coroada de cocar de penas, em sua cor, lembra o núcleo silvícola que povoou inicialmente esta região paranaense.
O caduceu (do latim caduceum) - é o símbolo de concórdia, paz e amizade. compõe-se de um bastão no qual se enrolam duas serpentes que se defrontam, encimado por duas asas abertas, de maneira que a parte superior de seus corpos forme um arco. O bastão simboliza poder; duas serpentes, defrontadas: paz e prudência; e as duas asas, abertas: solicitude. (Guelfi, 116).
O contrachefe diminuto do escudo, em esmalte sinopla (verde), lembra os extensos campos cultivados, as matas verdejantes que confinam com a sede do Município, e o solo fértil para a agricultura.
As duas faixas estreitas, sinuosas e quidistantes, em metal prata, representam simbolicamente o Rio Ivaí e o Rio dos Índios, o primeiro, ao Norte, e que faz divisas com os Municípios de Paraíso do Norte e São Carlos do Ivaí; e o segundo, a Leste, e que faz divisa com os Municípios de Japurá e São Tomé.
A coroa mural de cinco torres visíveis, representada em metal prata, com os portões e janelas de sable (preto) - é privativa de Cidades que são Capitais de Estados.
Os dois suportes, representados por dois ramos de café, frutificados, um à destra, outro à sinistra, lembram a principal cultura agrícola do Município de Indianópolis, conforme dados oficiais no último censo estatístico (1970).
No listel, em esmalte goles (vermelho) - por ser a cor dominante no escudo - é gravado o topônimo INDIANÓPOLIS, em metal prata.
Na ponta em flâmula, à destra, a abreviatura cronológica "2-2-1967" indica a data dqa criação do Município de Indianópolis, por força da Lei nº 5496, publicada nesse dia. E, na ponta em flâmula, à sinistra, a abreviatura cronológica "14-12-1968" indica a data da instalação do Município de Indianópolis.
As oito estrelas de cinco pontas, em metal prata, figurada na bordadura de goles (vermelho), evocam os nomes daqueles principais pioneiros:
Arnaldo Rodrigues Alves
Benedito José Barbosa
Antônio José Barão
José Martins
Elizeu Céfalo Linares
Joaquim lavos André
Felisberto Nunes Gonçalves
e Nelson Borges de Medeiros.